terça-feira, 19 de maio de 2009

Capítulo 18 – Reabilitação aquática para pacientes neurológicos

Autora: Clara Maria Crispim Muniz

Resumo: A água traz inúmeros benefícios para os pacientes neurológicos, isto é um consenso tanto na literatura quanto nos artigos científicos publicados. Nela os pacientes com déficit de controle motor voluntário, como é o caso das crianças com paralisia cerebral ou dos pacientes com acidente vascular encefálico, são capazes de realizar movimentos que a gravidade não permitiria, como, por exemplo, o simples ato de elevar um braço até atividades mais elaboradas como o caminhar, diminuindo diferenças físicas tão perceptivas no meio terrestre. Desta forma, justifica-se a elevação da auto-estima e benefícios psicológicos dos usuários do serviço de terapia aquática. O presente capítulo traz uma revisão da literatura sobre as características dos pacientes neurológicos de uma forma geral, destacando a influência das propriedades físicas da água sob os corpos com alterações de tônus muscular, os efeitos fisiológicos e terapêuticos da fisioterapia aquática, bem como suas indicações e contra-indicações, com respaldo em estudos de casos clínicos. Por fim, traz um conceito de atendimento através da hidrocinesioterapia e dos métodos de terapia aquática: Bad Ragaz, Halliwick e Watsu.

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