terça-feira, 19 de maio de 2009

Capítulo 14 – Ocorrência e consequências de quedas em idosos

Autores: Flávia Valéria Silva Sampaio, Alecsandra Ferreira Tomaz

Resumo: O envelhecimento da população brasileira e mundial cresce de forma muito rápida, apresentando um dos maiores desafios para a saúde pública. Esse processo pode ser devido, dentre outros fatores, ao aumento da expectativa de vida, à diminuição da taxa de fecundidade e à redução da mortalidade entre as pessoas mais idosas. Associado ao aumento dessa população, ocorre também uma maior incidência das Doenças e Agravos Não Transmissíveis (DANT), dentre eles, as quedas. O objetivo deste estudo foi verificar a ocorrência e as consequências das quedas sofridas por idosos não institucionalizados e usuários do Centro Municipal de Convivência do Idoso, na cidade de Campina Grande-PB. Trata-se de uma pesquisa de campo com análise descritiva e abordagem quantitativa e transversal. O espaço amostral foi composto por 30% dos 200 idoso inscritos no Centro, perfazendo um total de 60 participantes. Os mesmos foram abordados de forma probabilística aleatória. Dentre os resultados, observou-se que 81,40% (n=35) das quedas ocorreram em pessoas do gênero feminino, a idade dos entrevistados variou de 62-82 anos e as principais consequências relatadas foram: escoriação, fratura, corte, além da associação de duas ou mais dessas consequências devidas às quedas. No que diz respeito ao local da queda, observou-se que 72,10% (n=31) caíram fora do domicílio, enquanto 27,90% (n=12) caíram no ambiente doméstico. Conclui-se, a partir dos dados encontrados, que é necessária uma investigação mais profunda com essa população, tendo em vista que os resultados divergiram um pouco da literatura corrente, abrindo possibilidades para estudos nesta área.

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